Dados móveis é marcado por um crescimento relevante tanto da base como da quantidade.
Na América Latina, o tráfego de dados mensal por smartphone deve passar de 1,2 GB no final de 2015 para 6 GB no final de 2021, um crescimento de oito vezes.
Segundo a empresa, o aumento se deve à expansão da base de dispositivos inteligentes, que responderão por 90% do tráfego.
O tráfego móvel de vídeos aumentará sozinho cinco vezes na região.
Apenas entre 2012 e 2016, o consumo desse tipo de conteúdo entre os latino-americanos em smartphones subiu 130%.
Chama atenção que 60% de todos adolescentes gastam mais de três horas por dia vendo vídeos em dispositivos móveis.
Em locais com atuação do Netflix, o serviço de vídeo sob demanda (VOD) representa um tráfego de 10% a 20% das redes.
O YouTube representa 20%.
Como consequência, o tráfego móvel total aumentará quatro vezes e passará de 0,5 a 3,5 exabytes (EBs) na América Latina nos próximos seis anos.
As assinaturas móveis chegarão a 740 milhões até o fim do ano e 850 milhões até 2021.
O consumo de dados em 2015 cresceu 14% trimestre a trimestre e 65% na comparação entre o treceiro trimestre de 2015 e 2014.
Os aplicativos mais acessados via smartphones no Brasil são: WhatsApp, Chrome, YouTube, Facebook e Gmail. Entre os apps nacionais, os líderes são os apps de bancos.
Smartphones
O levantamento da Ericsson afirma que 75% das vendas de celulares na região já são smartphones, ante 65% em 2014; e que 36% dos consumidores confirmaram o intuito de comprar um telefone celular inteligente no próximo ano.
Esses handsets representarão 370 milhões de acessos até o final de 2015 e 640 milhões em 2021.
No mundo, os smartphones devem chegar a 4 bilhões em 2016.
Outro dado aponta que já em 2016 a adoção de smartphones deve ultrapassar os feature phones no mundo.
Os mercados na Ásia Pacífico, Oriente Médio e África serão os principais responsáveis pela mudança.
Um dado pouco comum da análise da Ericsson mostra a fidelidade e adoção do Android e iOS por seus usuários.
Com 80% do mercado dominado pelo sistema operacional móvel do Google ante 17% da Apple, 80% deles são fieis às suas respectivas plataformas na hora da troca, preferindo permanecer no Android ou iOS.
O recente lançamento do iPhone 6S (na última semana no Brasil) reflete o crescimento da marca no mercado mundial: duas semanas após o lançamento de um iPhone nas lojas, a taxa de fidelidade cai entre os usuários de Android, de 82% para 76%. Consequentemente, ela sobe entre os donos de iPhones, de 73% para 93%.
Publicado por Henrique Medeiros em 17/11/2015